A leishmaniose nos cães é uma doença parasitária para a qual não existe atualmente cura. Por isso, a prevenção e a proteção adequada contra a picada do mosquito (flebotomíneo) que a provoca são essenciais. Em Espanha, mais de 30% dos cães são afetados por este parasita, em parte devido ao facto de o território espanhol ter um risco médio de contágio.
Como saber se o meu cão tem leishmaniose canina
A leishmaniose em cães prejudica significativamente a qualidade de vida do cão e pode mesmo levar à morte. Por isso, é importante saber se o seu cão tem leishmaniose e como pode preveni-la em caso de infeção. Os sintomas mais evidentes são:
- Feridas na pele, especialmente nas zonas que estão em contacto com o solo.
- Perda de pelo, especialmente à volta dos olhos, nariz e orelhas.
- Perda de peso muito rápida.
- Diarreia.
- Lesões oculares.
- Hemorragias nasais.
- Crescimento muito rápido das unhas.
- Coceiras.
Se o seu cão apresentar algum destes sintomas, leve-o rapidamente ao veterinário para que ele possa tomar as medidas adequadas. Este fará uma análise ao sangue e, consoante o estado do cão, recolherá uma amostra de medula óssea ou uma amostra de tecido de um gânglio linfático inflamado. Deve saber que se trata de um processo lento e difícil de tratar, uma vez que os mosquitos reagem cada vez mais fortemente à medicação. É por isso que tem de agir rapidamente, porque o sucesso do tratamento reside nas fases iniciais da doença.
Mas não se preocupe, pode tomar medidas corretivas para garantir a proteção do seu cão. Continue a ler!
5 Medidas para proteger o seu animal de estimação da leishmaniose
1º Acessórios e soluções
Para isso, existem inúmeras soluções antiparasitárias no mercado sob a forma de acessórios como Colares, pipetas e até sprays, que repelem o mosquito da leishmania e protegem o seu animal de forma mais eficaz.
Para saber mais sobre as diferenças e as vantagens de cada um destes métodos, não perca a nossa comparação entre coleiras antiparasitários, pipetas e sprays.
2º Evitar lugares húmidos e horas de pouca luz
Outras medidas que pode ter em conta são evitar caminhar em zonas próximas de rios e nas horas de pouca luz (crepúsculo e madrugada), quando o mosquito da leishmania está mais ativo.
3º Mosquiteiros e repelentes ambientadores
Se vive numa zona de elevada prevalência de mosquitos, também pode ajudar colocar uma rede de malha fina nas janelas e utilizar repelentes ambientais para impedir a entrada de mosquitos.
4º Proteção todo o ano
Há zonas em Espanha onde, mesmo no inverno, há atividade de mosquitos, pelo que é aconselhável manter sempre o seu animal de estimação protegido. Em caso de dúvida sobre a presença deste parasita na sua zona de residência, consulte o seu veterinário.
5º Vacina
Existe também uma vacina contra a leishmaniose canina. Consulte o seu veterinário para saber os prós e os contras desta vacina e para ver se é aconselhável para o seu animal, consoante o seu cão, o local onde vive, etc.
Se quiser rever o calendário de vacinação canina, não perca o nosso guia e calendário de vacinação para cachorros.
A relação entre a leishmaniose canina e as alterações climáticas
O aquecimento global fez com que os casos de leishmaniose canina aumentassem e se espalhassem para outras áreas de Espanha e da Europa que não eram tão comuns.
Infelizmente, as alterações climáticas são um facto cientificamente demonstrável e observável que nos afeta negativamente; mas neste caso os mosquitos que transmitem a leishmaniose encontram as condições ótimas de temperatura e humidade para sobreviver e estar ativos numa maior expansão do território.
As províncias banhadas pelo Mediterrâneo, a Andaluzia, as zonas da Galiza, Madrid, as Ilhas Baleares, Castilla la Mancha, Castilla León, Aragão, Extremadura e a costa da Catalunha são o habitat perfeito para o desenvolvimento dos flebotomíneos e, por conseguinte, onde se registam mais casos de leishmaniose canina. Por outro lado, o aumento das deslocações de cães com leishmaniose para os países vizinhos provocou a propagação da doença.
O clima atual, provocado pelas alterações climáticas globais, tem um impacto real sobre esta perigosa doença dos cães.
Mais de 42 países já foram afetados pela leishmaniose canina. É muito importante que proteja o seu cão, pois dependendo da zona, o risco de infeção situa-se entre 3% e 18%.
O meu cão pode transmitir-me leishmaniose canina?
Uma das perguntas mais frequentes é se um cão pode infetar um humano com leishmaniose canina, e a resposta é que não pode. Pode viver normalmente com o seu animal de estimação, pode abraçá-lo, deixá-lo lamber a sua mão, etc. Portanto, um cão com leishmaniose não é um perigo para a sua família ou para si e, com um tratamento precoce e adequado, pode viver com uma qualidade de vida aceitável. Mas não se esqueça que o melhor a fazer é tomar todas as precauções necessárias para evitar que ele fique doente.
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